terça-feira, 27 de novembro de 2007

Carta de Deus aos solteiros

Oi pessoal!
O artigo de hoje não fui eu que escrevi. Eu o vi no orkut de uma amiga da Aline(brasileira que está aqui em Israel também), achei muito bonito, além de interessante, revelador e confortador. Esse texto é direcionado aos que estão ainda solteiros.

Carta de Deus aos solteiros

Todo mundo tem sede de se abrir completamente com alguém... De ter experiência de um relacionamento profundo com alguém, de ser amado inteira e exclusivamente.

Mas, Deus diz ao cristão:

“Não, só quando você se sentir completamente satisfeito, contente por ser amado só por Mim, só quando você se der totalmente e sem reservas a Mim, quando você tiver um relacionamento pessoal e único descobrindo que só eu completo sua satisfação, você será capaz do relacionamento humano perfeito que preparei para você.

Você nunca será unido a outro ser enquanto não se unir comigo sem referência a ninguém, a nada mais, sem referência a outro desejo ou sonho. Pare de fazer seu próprio plano e deixe-me oferecer-lhe o plano mais emocionante que existe, um que você nem imagina. Quero para você o melhor, permita que Eu lhe traga o melhor. Ponha os olhos em mim, espere grandes coisas, continue a experimentar a satisfação que Eu sou. Continue a escutar e aprender aquilo que Lhe digo.

Aguarde. Isso é tudo, sem ansiedade, sem preocupação. E não olhe para as coisas que você pensa desejar. Eleve os olhos para o alto, para além, para Mim, pois ao contrário, vai perder o que quero lhe mostrar. E então, enquanto você e seu alguém não estiverem preparados (porque Eu estou operando mesmo agora para os dois estarem preparados simultaneamente), enquanto ambos não se satisfizerem exclusivamente em Mim, não poderão experimentar o amor que exemplifica o seu relacionamento Comigo. É o amor perfeito. E Eu quero, de coração, que você tenha o amor mais lindo. Desejo que você veja em carne humana um retrato de seu relacionamento Comigo, e que viva em vida concreta e material a união eterna da beleza, perfeição e amor que Eu lhe ofereço com a Minha presença.

Saiba sempre que você tem Meu amor completo.

SOU DEUS.
CREIA ISSO,
E SINTA SUA VIDA COMPLETAMENTE SATISFEITA!”

Lindo né?
Que a paz esteja com todos vocês
Amém

domingo, 25 de novembro de 2007

Um dia de trabalho inusitado

Oi queridos!
Essa história que eu vou relatar foi um dia de trabalho, digamos, diferente e inusitado que eu tive na segurança.
Vamos ao contexto um pouco.
Na segurança, como já relatado anteriormente, em outro artigo, somos em 3:
O Petri, que é finlandês, que é segurança profissional, fez exército e tudo mais. Ele é o típico segurança: grande, forte, sério, num nega briga, essas coisas. Ele é voluntário aqui também, mas está tentando a cidadania israelense.
O Michael, alemão, de 20 anos, voluntário aqui faz 3 meses, gente boa pra caramba, brincalhão até no serviço, mas ao mesmo tempo sério.
E eu, que vocês conhecem, sou brincalhão e piadista.
Nesse dia, aqui no Yad Hashmona tinha um grupo passando a noite, da Venezuela.

Sempre que trabalhava só eu e o Michael, era engraçado porque a gente fazia nosso trabalho direito, mas colocava humor nele, batendo papo no walkie talkie, zuando um ao outro, essas coisas.

Nesse dia supracitado, que eu estou relatando, aconteceu o seguinte:
Eu estava fazendo a ronda(volta pelo Yad Hashmona pra ver se está tudo bem) e eu vi um ônibus subindo, indo pra recepção. Mandei um rádio pra ele, perguntando quem era, e ele, ao responder falou algo ao contrario(ele deveria falar “patrulha, recepção”, mas falou “recepção, patrulha”, pq ele ta acostumado a falar). Dei uma “bronca” nele, falando da próxima vez pra ele falar certo...haha. Mas ele achou que eu tava tentando provocar ele, e falou bravo no rádio: volta pra recepção que eu tenho que falar com você. Terminei de fazer minha ronda e fui pra recepção. Chegando na recepção, o Petri me recebeu com 5 pedras na mão. Eis o diálogo, resumido:

Ele: Eu trabalho aqui com você faz tempo, deu tempo de te conhecer, desde o primeiro dia que você esteve aqui comigo, você deu risada do cinto que tem que usar(um cinto de polícia, daqueles que tem alguns compartimentos, pra lanterna, cassetete, etc), deu risada do casaco da segurança, etc. Hoje, pelo rádio, você quis me irritar, me provocar.

Eu: Não, eu não estava tentando te provocar, eu tava brincando!

Ele: Não, faz tempo que eu trabalho com pessoas, eu conheço muito bem. Eu conheço a linguagem corporal, e, pela sua atitude histórica, você tava querendo me provocar sim, eu num acredito em você.

Eu: Eu num tava querendo te provocar, num tenho motivo pra fazer isso. Pra quê, só pra arrumar uma confusãozinha? E eu num minto, porque eu sou crente, e a minha vida com Deus é diária, num é dessas aí que falam uma coisa e fazem outra. existem crentes e crentes.

Ele parou pra pensar um pouco, e continuou: tudo bem, na verdade eu não estava te vendo, não vi sua linguagem corporal, e você disse que num mente porque é crente, reconheço que eu estou errado. Essa é uma das primeiras vezes que eu grito com alguém, estando errado. Me desculpe.

Eu me desculpei também, disse que essa conversa foi boa, pra gente conhecer, e, de fato, nossa relação depois disso melhorou muito. Ele passou a ser mais brincalhão também.
Tudo bem, essa passou, nos desculpamos e ficou tudo bem.

Aí ele foi fazer outra ronda, e, no meio dessa ronda, veio um grupo de estudantes dos Estados Unidos que estão aqui(de uma faculdade cristã da Califórnia, todo semestre tem uma turma aqui, que passam uns 4 meses), trazendo uma senhora que eles disseram que tava andando perdida pelo moshav, e não falava nada em inglês nem em português, só falava um espanhol bem do enrolado, que eu num entendia nada. Mostramos a lista dos hóspedes do corpo pra ela, mas num adiantou nada, porque ela tinha problemas mentais. Passei um rádio pro Petri, pra ele vir ajudar a resolver. Ele chegou, pegou 2 americanos e ela, e levou até o pastor do grupo. Depois de um tempo tentando acordar ele(já passava da 1 da manhã), ele disse que ela tinha problemas, e que sempre fazia essas coisas, de fugir do quarto e se perder por aí. Disse que eles trancavam ela no quarto nas horas que ninguém podia cuidar dela. Muito triste isso que ele disse, e ele ainda é o pastor. Virei pro Petri de novo e falei: pois é né, existem crentes e crentes.
Então ela ficou lá com a gente durante a noite inteira. Nós pegamos um colchão, um travesseiro e um cobertor pra ela dormir lá, mas ela recusou terminantemente! Ficou sentada o tempo todo na cadeira da recepção, falando sozinha, tadinha. Às vezes ela tentava sair da recepção, mas a gente num deixava. De vez em quando ela levantava e ficava mexendo nas coisas da recepção. Teve umas 3 vezes que ela começou a chorar também. Já chegando às 5 e tanto da manhã ela começou a ficar irritada, começou a pegar as coisas(enfeitinhos das mesas, travesseiro, etc) e jogar no lixo. Aí ela cansou, e sentou de novo na cadeira. Um tempinho depois veio a companheira de quarto dela, pegou ela e levou embora.

Esse foi um dia diferente na segurança, que sempre é calmíssimo.
No dia seguinte a recepcionista da noite perguntou como que tinha acabado a história(ela ainda tava aqui quando trouxeram a senhora), e quando eu falei que ela passou a noite inteira conosco, ela começou a dar risada, e falou: Quando você chegar de voltar no Brasil, você vai ter muita história pra contar pros seus amigos né? E falei pra ela do blog.

É isso
Amo vocês
Beijos
Augui

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Fui descoberto pela TV!

Oi pessoal!
Vim contar uma experiência muito legal que nós, voluntários, tivemos aqui em Israel.
Vamos começar pelo começo...hehehehehe
Um tempo atrás, numa reunião com a Liat(a responsável pelos voluntários aqui), ela tava dizendo que ia ter uma festa no canal de TV aqui do lado(5 minutos andando), que era boca livre, tudo na faixa, etc..e que os voluntários poderiam ir. Todos ficaram super impolgados, mesmo porque a gente pensou que era daquelas festas estilo Amuri Jr., cheio de celebridades, cameras pra todo lado, gente tirando fotos profissionais, entrevistas, essas coisas. Então pensamos: “putz, que legal, a gente tem que vir pra Israel pra ser descoberto por olheiros...hahaha”. Ela anunciou a festa umas 2 semanas antes da realização da mesma, e nesse dia, nós todos nos encontraríamos às 16:30 na frente da recepção. Quem precisou(meu caso) saiu mais cedo do trabalho, para se arrumar.
Chegou o horário combinado, as pessoas foram, aos poucos, chegando. Foi uma sensação gostosa(parecia que a gente tava se encontrando pra ir na festa de formatura de alguém da turma) ver o pessoal ir chegando. Uns com gravata, outros só com camisa(meu caso), umas meninas com vestido, outras nem tão arrumadas(mas todas muito bem maquiadas).
Chegamos lá em torno das 17:00, e foi-nos avisado pra esperarmos nos corredores por um tempo. Aproveitamos pra tirar milhões de fotos...fotos engraçadas, artísticas, caras e bocas...o pessoal tava animado..;-)
Depois de um tempo, uma hora talvez, a moça que trabalhava lá veio com umas folhas de papel, pra gente prencher e assinar, autorizando que eles nos mostrassem na TV. Pensamos que já íamos entrar pra festa já, mas aí eles começaram a nos dividir em mesas, por ordem de país, e essa mesma mocinha começou a explicar como que era o programa(sim, era programa, não festa). O estúdio era de um restaurante, de uma chef famosa(segundo ela, a melhor daqui de Israel), e que, além do restaurante dela em Jerusalém, ela tinha esse programa na TV.
E era como um restaurante mesmo, na entrada tinha uma moça que nos encaminhava pra nossa mesa(cada mesa tinha a bandeirinha do respectivo país, na nossa tinha uma canarinho lá..;-)).
Ambiente formalíssimo, estilo restaurante francês em São Paulo, que deveria custar o olho da cara também.
Chegamos, sentamos(com muita fome, porque isso já era mais de 19:00 já), e logo veio o pãozinho de couvert e o garçon com o cardápio. Pedi, de entrada, carpáccio com um peixe cru lá. Uma delícia!!! Tempero com limão...mmm...me lembrou um pouco sushi..a Aline pediu esse também e não gostou...sem cerimônia ou finesse nenhuma a gente trocou de prato(ela tava sentada na minha frente) e eu filei o dela também...haha
Quando eu tava comendo, vieram me filmar..haha...falei em alto e bom português, olhando pra câmera: “hummmmm, que delícia isso aqui, me lembra SUSHI(enfatizando)” haha
De prato principal eu pedi cordeiro, que o garçon disse que era a coxa do cordeiro, e as meninas pediram uma outra carne lá.
Pedimos vinho também(porque pe chique, ok? haha), mas num tomamos nem metade da taça, era horrível o vinho.
Depois de muito tempo de espera(uns 45 minutos), nosso prato chegou. Primeiro o delas, depois o meu(veio errado, mas eu pensei: “será que o cordeiro de um restaurante chique desses é isso? Cadê o cordeiro?”. o que tinha vindo era bolinhas de batata com azeitonas(gnochi de batata...haha)).
Nesse tempo de espera, a gente se empanturrava com os pãezinhos com patê, e conversávamos sobre os assuntos mais aleatórios. Uma hora vieram filmar a gente batendo papo...hahaha...e pra parecer natural? hahahaha
A carne delas era uma delícia, se não me engano era bife de tira(nada comparado à carne brasileira, mas era bem gostosa), e a minha era gostosa, mas nem tanto. O engraçado foi que quando chegou a comida, lógico que vieram filmar e perguntar se tava boa, se tava parecida com a brasileira. Não tive dúvida, falei que a brasileira é muito melhor, mas aquela tava boa também. Hahaha...eu falei meio sem pensar isso.
Tava com tanta vontade tomar uma Coca lá, mas num tinha, pra beber só tinha água ou vinho. Deveria ter suco de limão e de laranja também, mas tava em falta.
Terminamos de comer e pedimos a sobremesa. Pedi um negócio bem gostoso lá, que era pera(parecia que era em conserva), coberta com chocolate meio amargo....mmmm
Isso já era 10 e tanto da noite, eles vieram e falaram que o restaurante ia fechar...haha...expulsando mesmo...levantamos e fomos conversar lá fora.
A gente desconfiava que eles erravam de propósito, pra gente reclamar(tanto que quando eu falei que o meu prato tava errado, o cara foi na cozinha e voltou com o certo já, tipo, parecia que tava lá esperando, a gente tinha visto suco de laranja em outra mesa também, e quando pedimos, num tinha...então a gente desconfiava), porque numa das mesas de alemães, eles demoraram mais de hora pra trazer o prato principal, e eles falaram pra eles reclamarem, tanto que até foram na cozinha falar com o chef(entre outros erros)...haha...
Na outra mesa alemã, eles também reclamaram um pouco...então, era de propótiso.. ;-)
Tiramos mais algumas fotos e fomos embora. Chegamos umas 11 e poko de volta.
Curiosidade: a emissora de TV chama Globus Group...alguma semelhança com alguma brasileira? Bom, os santos já foram lá pisar com a planta dos pés..aleluia
Foi muito legal essa “balada”. Esse programa vai ao ar em fevereiro, vou gravar e transformar em DVD...;-)
Beijos
Amo vocês
Augui

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Shabath Dinner

Oi amigos e irmãos. (não uso um cumprimento mais formal porque não sei a hora que vocês vão ler!)
Vim relatar uma experiência que eu tive aqui com alguns voluntários que foi muito legal, mas antes vou explicar um pouco do contexto.

Em Gênesis, no capítulo 2, versículo 3, diz que Deus descansou ao sétimo dia, e o santificou. Ele criou o universo em 6 dias e descansou no sétimo. A semana, como todos sabem, começa no Domingo, então sábado é o sétimo dia. Na religião judaica crê que é um dia santificado pelo Senhor, e para o Senhor(no livro das leis também fala pra ser um dia consagrado ao Senhor, num trabalhar, etc..). E, realmente, das 6 da tarde de sexta, até às 6 da tarde de sábado aqui, o país pára! Num tem ônibus, todas as lojas são fechadas, etc(os judeus nem podem dirigir no Sábado!). E o jantar de sexta é muito esperado também, porque é um momento que a família vai se reunir, vão se consagrar a Deus, etc. Nós, cristãos, cremos que todos os dias são consagrados a Deus, não só o sábado, e Jesus mesmo diz isso, no livro de Mateus, cap. 22, do vers. 36 ao 40, onde ele fala que os dois grandes mandamentos são: amar a Deus acima de todas as coisas, e amar ao próximo como a si mesmo. Não é mais pela Lei que nós vivemos, como era antes de Jesus, e sim pela Graça de Deus.

Nessa sexta(isso foi dia 9/11), nós saímos daqui às 7 da noite, em direção à casa do casal que convidara a gente. Fomos: eu, Aline, Taíse, Michelle, Maria(Finlândia), Natalia(colombiana), Eilor e Ryan(casal, ele é canadense e ela, israelense). Lá na casa moravam a Nancy(colombiana) e o Jamie(americano). E eles estavam com duas visitas, a Linda e a Edna, duas senhoras americanas, muito fofas. São 12 pessoas! Hehehe...ô numero ungido...LAI

Chegamos lá, conhecemos a casa(o andar de baixo só) e nos acomodamos. Até então, não conhecíamos a Nancy e o marido dela, o Jamie(na verdade, só a Natalia, o Ryan e a Eilor conheciam), e ela vaio se apresentar pra gente, dando seu testemunho ao mesmo tempo..;-) Mais ou menos, as palavras delas foram:
“Eu sou a Nancy, sou colombiana, e moro aqui em Jerusalém há 3 anos e meio. Eu era voluntária como muitos de vocês, e depois de voluntariar no Yad Hashmona, Deus me deu a direção pra ficar por aqui. Conheci o Jamie e nos casamos. Não trabalhamos, somos estudantes ainda, e essa casa aqui foi oferta de uma família sensível à voz de Deus, que saiu da sua casa e deram pra gente morar, mas continua a pagar as contas daqui. Tem que ter uma fé e uma intimidade muito grande com o Rei pra isso. Nós num pagamos nada aqui, Deus nos provê com TUDO, então, nada mais justo do que dividirmos tudo que ele nos dá, então, todo Sabath Dinner nós convidamos as pessoas pra virem jantar conosco. Não ligamos pra qual denominação vocês pertencem, isso realmente não é importante para nós, o que realmente importa é que nó fazemos parte do mesmo corpo, o corpo de Cristo, e nós estamos aqui pra glorificar a Ele, que é o único que é digno! Aleluia. Fiquem a vontade, sintam-se em casa, porque realmente vocês estão numa casa dada por Deus a nós.”. Depois dessas palavras, não precisa nem falar que nós ficamos super a vontade né..? hehe

Conversamos lá no sofá, até que o jantar ficou pronto. Nos reunimos em volta da mesa, e a Nancy falou de novo: “Esse jantar é uma tradição israelense, não apenas da religião judaica, e a única coisa que nós usamos também é que nós acendemos uma vela. Na verdade, isso tem mais sentido feito por nós, porque nós somos a luz do mundo.” Nesse momento, nós ceiamos, o Jamie deu um pedaço do pão pra cada um, fez uma oração, consagrando tudo a Deus, e nós comemos do pão, que representa o corpo de Jesus. Da mesma forma, tomamos do vinho, que represente o sangue derramado por Jesus, pra nossa salvação. Depois disso o jantar estava servido, poderíamos comer.

O cardápio era: pimentão recheado, berinjela a milanesa, salada, frango empanado. Tava uma delícia! A sobremesa era um pastelzinho doce com abacaxi dentro, e fora um creme branco...estava uma delícia também, mas eu num sei precisar o que era aquilo.
Depois do jantar, e antes da sobremesa, eu engatei numa conversa com uma das senhoras americanas que tava interessantíssima! Ela tava dizendo sobre a festa de Tabernáculos, falando que o calendário judeu está errado, segundo a bíblia, porque a festa de Tabernáculos é a festa da colheita, e os campos têm que estar prontos pra colheita. E não estavam. Ela disse que na Palavra, fala que essa festa é no sétimo mês do ano, mas num é em julho, porque o ano começa na festa das primícias, a Páscoa. Falou também sobre a Lua, que, para terminar um ciclo completo, ela leva ou 29 ou 30 dias, que é o período de um mês. E falou algo sobre o ano bissexto também. E que, por isso, o calendário judeu pra festa de Tabernáculos tava meio furado em relação ao calendário bíblico, e essa festa é pra ser comemorada, na verdade, mais ou menos um mês depois do que é comemorada. Foi uma conversa meio totalmente viajante, mas interessante pra caramba. E ainda que foi em inglês!!! Algumas vezes a conversa imperrou, mas deu tudo certo no final! Hehe.

Depois de tudo isso, nós nos reunimos todos na sala pra louvar a Deus. A Natalia toca muito bem violão, e tem uma voz muito bonita também, então ela puxou o louvor. Foi muito edificante, e no meio do louvor, o Jamie, que tinha buscado a bíblia dele, encorajado pela Nancy, começou uma pregaçãozinha daquelas que são totalmente guiadas pelo Espírito Santo, daquelas que parece que ele só vai dar uma mensagenzinha, e acaba dando uma pregação linda. Ele pregou a palavra de Judas 20-23. Falou sobre entrega genuína a Deus, sobre o amor, não só pelos amigos, mas por quem nem mesmo conhecemos, falou sobre santidade. Cara, foi muito bom.

Depois continuamos a louvar, e entre um louvor e outro, a Nancy falou assim: agora os brasileiros vão cantar uma música em português...hahaa...e nenhum de nós toca, nem canta, nem nada...agora é engraçado, mas na hora eu devo ter ficado da cor do sangue viu...haha...mas cantamos, sem acompanhamento nem nada, Poderoso Deus, do Pr Antonio Cirilo. Aí ela explicou o significado da letra pras outras pessoas.

Pouco depois disso, nós fomos embora. O cara q levou a gente chegou às 11:30 lá pra nos buscar. Voltamos pra cá muito felizes...pelo menos eu.

Grande beijo
Augui

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Marcha pra Jesus

Quando a caravana do Brasil estava aqui em Israel ainda, mais ou menos no dia 2, ou 3 de outubro(sim, eu estou atrasado no artigo), aconteceu a Marcha pra Jesus, um dos dias mais esperados, tanto por nó q viemos como pelos judeus que assistem.
No dia, as caravanas do mundo inteiro estava vestida a caráter, cada qual com as vestimentas do seu próprio país, uns com roupas típicas(por exemplo países da África com aquelas roupas característica deles), outros não. Nós, brasileiros, estávamos normal, apenas vestidos de verde-amarelo, e com objetos de fazer barulho(cornetas, apitos(o Marcelo Quinteros trouxe uma trombeta...hahaha)).
Nós fizemos a concentração no lobby do hotel que estávamos, onde parecia uma concentração de um bloco de carnaval, com as pessoas vestidas a caráter, fazendo barulho, todas felizes sorrindo e tirando fotos. A caravana brasileira aqui em Israel era a maior, com quase 1000 pessoas(a segunda maior era a americana, com quase 300), então por isso teve mais pontos de concentração. Fomos andando até a concentração oficial, onde estavam todas as nações.
Chegando lá, q coisa linda. Ver todas as nações do mundo exaltando e adorando ao Rei é arrepiante!
A empolgação tomou conta de mim, do AudesLubas e do Steves, e a gente saiu andando pelo local, tirando fotos com todas as caravanas, e conhecendo as pessoas pelo mundo, foi muito legal essa hora.
A Marcha começou, mas num sei qual que era a ordem, o Brasil era uma das últimas caravanas a entrar. E com certeza a mais esperada também, porque diferente da maioria, q parecia em um desfile de 7 de setembro, a brasileira era alegre, cantava, pulava, fazia “ola”, corria...trazendo alegria pra Marcha. E os judeus gostam muito dos brasileiros, porque eles vêem que o amor dos brasileiros por eles é verdadeiro, é o amor que Deus colocou no nosso coração por esse povo, por essa nação. Esse amor que vem do alto, impacta as pessoas, vi muitas pessoas super quebrantadas, pessoas que normalmente não estariam. Alguém, que eu não lembro quem, me disse depois da marcha que viu um soldado chorando que nem uma criança(com o fuzil nas mão, farda e tudo mais). No dia seguinte, Ap. René falou que em dado momento da Marcha houve um diálogo interessante: um judeu ortodoxo (com roupa preta característica, rolinho na costeleta, chapéu judeu e tudo mais) virou pra um brasileiro e disse:
“Jesus é o Messias?”
e o brasileiro respondeu:
“Sim, Jesus é o Messias sim”
O judeu continuou:
“Então, ore por mim porque a partir de hoje Ele é o meu Messias!!!”
E se converteu nessa hora.
No livro de Isaías, 43:13 diz: ” Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?”.
Deus é soberano, e Ele faz o que quiser na hora que quiser, e na Palavra diz que os judeus vão reconhecer Jesus como Messias, aí virá o fim. Fala-se muito por ai que o fim ta chegando, eu também acho. Abre o olho pessoal!!
Essa é mais uma prova de que quem convence da verdade de Deus é o Espírito Santo, que num é pelo muito falar, e que uma atitude vale mais do que mil palavras.
Esse foi o dia mais legal na minha opinião. Foi o último dia que todos os brasileiros estavam juntos, e o dia mais alegre, com certeza. Essa caravana, a “Festa de Tabernáculos“, foi fechada com chave de ouro, pra honra e glória de Jesus!
É isso.
Grande beijo
Amo vocês
Augui