sábado, 26 de janeiro de 2008

testemunho 2 [parte 1/2]

Amigos:
Esse é um testemunho que me ocorreu há um tempinho, mas por vagabundagem mesmo eu não tinha colocado aqui. Está em duas partes. Apesar de não ser essa a razão de eu ter escrito assim, realmente foi em duas partes o testemunho. Esse testemunho deu-se numa quarta feira, e eu tava tão impolgado com ele que, apesar de num ter se concretizado de fato, na quinta feira ao acordar eu já o escrevi, e na quinta feira de noite ele foi concretizado, pra honra e pra glória do nosso Senhor Jesus Cristo. Uma coisa interessante que eu percebi, é que isso se sucedeu no dia 02/01(faz tempo mesmo...hehehe), logo na primeira oportunidade do ano de acontecer. Quer dizer, ano novo, vida nova! Em 2008 isso pra mim não foi apenas um jargão! ;-)
Vamos ao testemunho!

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Por vários fatores na vida, na infância e adolescência, tanto problemas familiares quanto problemas na escola, ou com amigos, eu sempre fui uma pessoa muito tímida, não conseguia falar em público de jeito nenhum. Quando era daquele jeito anunciado, do tipo “ah, então cada um vem aqui na frente, e fala um pouco da sua vida, e...”, aí então que era “a morte” pra mim, eu tentava me esquivar de qualquer maneira, tentava dormir, ou me escondia quando tava chegando a vez de mudar de pessoa na frente, tentava me ocupar, sei lá, para que as pessoas achassem que eu tava fazendo outra coisa e desencanassem de mim. Sempre me dava tremedeira(sabe a tremedeira de nervoso, quando coração começa a bater mais rápido, você começa a suar, etc...) nessas horas, quando se esquivar seria improvável. Mas, em contra-partida, talvez poucas pessoas saibam dessa “falha”, porque, uma vez lá, como forma de defesa natural, eu era brincalhão(quando a situação é lúdica, de brincadeira, se for sério o negócio, num tinha jeito, e o nervosismo era aparente), coisas assim. Mas, pra mim, o modo que eu agia lá na frente, me “condenava”, tipo, era óbvio que eu estava forçando. Mas as pessoas tavam, aparentemente, achando normal, mas por dentro, pensando: “que papelão”. Isso era o que eu pensava, mas, pensando bem, acho que a minha forma de defesa era até eficaz, porque eu acho que as pessoas nem percebiam minha timidez e nervosismo, tanto que ninguém acredita que eu sou tímido. Já aconteceu inúmeras vezes, de eu falar que eu era tímido, e ouvir um “ah, você tímido? Conta contra...” como resposta, foram muitas vezes mesmo.
Mas o fato é que eu era tímido, que só eu sei o sofrimento que eu passava em situações dessas, de ser chamado pra ir lá falar no microfone. O que eu detestava na verdade, era ser o centro das atenções, tipo, todo mundo prestando atenção no que você fala, isso me deixava nervoso, e muitas vezes falava coisas sem sentido, sem pé nem cabeça.

Ontem, teve “volunteers trip”, viagem que os voluntários do Yad Hashmona fazem juntos aqui em Israel, pra conhecer o país, conhecer o palco bíblico, a história, essas coisas. foi bem legal, saímos 7 e pouco da manhã daqui, num microônibus(fomos em 15 voluntarios, mas um trabalhador), conhecemos um pouco da história dos judeus aqui, um pouco da história dos crentes em Jesus em Israel, foi muito legal. A gente tava voltando, era umas 5:30 da tarde, já tava escurecendo, e o motorista(ele é guia também, então ele falou durante a viagem toda, contando histórias, etc...ele mora aqui no Yad), falou assim: “bom, pessoal, eu to falando desde o começo, sem parar, e nessas viagens dos voluntários, sempre, na volta, cada um vem aqui na frente, pega o microfone e conta um pouco da sua vida, seus sonhos, essas coisas. nós sempre fazemos isso!”(detalhe que esta era a minha terceira viagem de voluntários, e nunca tinha ocorrido o que ele falou). Você já imagina como eu fiquei né? Começou a me dar tremedeira, palpitação...haha..Aí o motorista continuou: “o fio microfone é curto, que for falar vem aqui na frente, senta nesse banco vazio (na primeira fileira), e começa a falar. Tem algum voluntário pra começar?” ninguém se habilitou, então ele deu a sugestão: “vamos fazer por ordem alfabética, então”. Nessa hora eu pensei: “me ferrei”..até comentei com o Filipe, que tava do meu lado, aí a Chrissy falou lá da frente: “Augusto!!! Vem pra cá” eu num sei o que que esse pessoal tem comigo, porque sempre que é algo assim, pra falar, “estar lá na frente”, eles me chamam, e querem que eu vá primeiro, sei lá. Mas, por ordem alfabética, temos a Aline e o Antonio antes de mim, e eu tinha esquecido deles, assim como a Chrissy também tinha, mas alguém lembrou, e eles foram. Eu não teria como escapar.
Mas eu fui ficando calmo, tranqüilo, os sintomas de nervosismo que sempre apareciam, dessa vez não apareceu, e quando chegou minha hora de ir lá na frente, depois da Aline, eu até tava querendo ir logo. Chegando lá eu peguei o microfone e falei de mim, falei da minha família, dos meus amigos, do que eu estava com saudades no Brasil. Fizeram perguntas, do tipo, qual seu maior sonho, e qual era a minha palavra preferida na bíblia, e porque. Perguntas como essas, que não tem uma resposta definida, única, eram batata pra eu me enervar ainda mais com o microfone, e falar alguma coisa nada a ver, porque são respostas minhas, sei lá. Muitas vezes o explicar(com o microfone) que me embananava. Mas dessa vez eu respondi claramente, sem ficar nada nervoso, e quando terminou, apesar de eu não ter mais nada em mente pra falar, eu falei: “ah, já?”, tipo, queria compartilhar mais da minha vida lá com eles.
Essa era uma coisa que eu vinha pedindo pra Deus, pra ser curado dessa timidez que num vinha Dele, e eu fui curado!!!
Mas eu só me dei conta disso, só caiu a minha ficha quando eu sentei no meu lugar, e a Chrissy foi pro microfone. Fiquei muito feliz, rindo sozinho ali, a toa. Eu até queria ir lá de novo pro microfone pra dar esse testemunho, e quando o motorista pegou o microfone pra falar dele, da vida dele, dar uns testemunhos(ele era o último, e tinha algumas pessoas que não quiseram ir lá na frente também), eu fui sentar lá no banco vazio, pra quando ele acabasse, eu pegar o microfone e dar meu testemunho de cura. Mas, infelizmente, o testemunho dele demorou, e ele só acabou quando a gente chegou aqui no Yad. Que pena, mas hoje tem célula aqui, vou dar esse testemunho, de hoje eles num me escapam...hehehe
Beijos

5 comentários:

Sofia Aquino G. disse...

Augui!!
mto bom ler seu testemunho! impressionte como Deus tem nos dado testemunhos!!
nao vejo a hora de voltar para o Brasil e compartilhar o como Deus tem me guardado esses dias aqui no Canada!!

beijao So

marta regina disse...

muito legal passo pelo mesmo problema,timidez,sei que serei curada tbém,parabéns!marta.

marta regina disse...

oi

marta regina disse...

alá pessoal,fiquem avontade para mandar recardos,testemunhos etc. etc.fiquem com Deus.

Unknown disse...

Olá irmão em Cristo,

Me chamo Ana Rebeca e moro aqui em Salvador!Não sei se seria possível mas gostaria muito da sua ajuda!Há 1 Ano atrás estive em Israel, e fui no Kibutz que o irmão se encontra hoje(Yad-Hashmona).O Salo me deu algumas informações me falando que eu poderia se quisesse passar um tempo aí de graça mas que teria que trabalhar!Acontece que ele me deu o cartão dele,mas quando fui tentar acessar o site, veio a informação que não existia o mesmo!No cartão também tem o email do Salo mas não sei se ainda está funcionando!Então aí que vocÊ entra caro irmão(Lógico, se puder ajudar), gostaria que pudesse me dar o email certo do Salo para que eu pudesse entrar em contato com ele para me informar mais sobre os trabalhos no Kibutz!Espero que possa me ajudar!

Por Favor irmão mande a resposta para meu email aqui em baixo!

anar3becafmsousa@hotmail.com

Um grande abraço,

Ana Rebeca.